À abuelita Elsa, amiga peruana que faleceu, idosa e lúcida, nesse chuvoso início de 2015.
Ao meu pai César, com quem aprendi a alegria de cada façanha da minha infância. Ao
Carl Mu, roti, curri and dmt, com quem transito a aventura da vida em todos seus tons,
graus e temperaturas.
Às mulheres que me acompanharam em Tamshiyacu: Isabel, curandeira que sabe ver
além do imediato; Gerónima, vizinha e amiga; Eva e Rosa, amigas empreenderoras do
mercado; Jenny, mãe trabalhadora; Nathálie turista psiconâutica; Milena, María e
Pasquita, parteiras e sobadoras sabedoras e finalmente Lorena, prima da genealogia
espiritual peruana. Ao Gerlyn, Julio, Carlos, Antonio e Walter, gentis homens da
floresta. À minha madrinha de umbigo, Maria Albertina. À Maud Rouppe e Monina
Alemandi, madrinhas das escolhas conscientes. Às belas pessoas que conheci nos
percursos transitados: Jane, Eliana e Lis de Alto Paraíso; Preta, ativista da negritude do
interior de Natal; ao Igor Leça, Paulinha, Vânia Maria, Pablo Martínez, Rodolfo Ribeiro e
Tatiana Pereira, de Natal; Marilú Milanez, Marcelo Bousada e Luciane Madeira, de
Brasília; Rafa Beznos, cosmopolita; Marian Rodríguez Cabral, psicoangêlica. À Paula
Massa e Pato Guiscafre, aliadas vaquereñas. Às minhas velhas novas sobrinhas Ana Sol,
Florencia e Natalia, por trazer juventude à árvore anhosa da genealogia do sangue. Ao
Flavio Ruiz Alemandi, bom amigo e melhor pai e à sua boa companheira, Lariane. À
parteira de Aimée, Sandra Martínez, ao seu esposo, Rolando motorista e à Bibiana
Marton, doulamiga, por ter me dado de presente um parto que foi um dos mais belos
momentos da vida. Às fueraloquefuere dos Valles Calchaquíes: Marianela, Edith Miranda
e Marcela Mendoza, pela criatividade compartilhada.
À minhas e meus colegamigxs de longe e de perto: Natalia Cabanillas, Paulo Henrique da
Silva, Luíza Rabello, Elisa Paiva, Rafael Antunes Almeida, Lurecia Greco, Victoria
Espinoza, Felipe Areda, Marcelo Caetano, Alicia Silvestre, Eugenia Flores, Jaína
Alcântara, Sandra Rodríguez Echazú, Mélissa Girard, Víctor Petrone, Sandybelle Pérez
del Águila, Roger Rengifo Ruiz, Rosa Melo e Bia Labate, por enriquecerem, de tantas
maneiras, as minhas buscas. Às inspiradoras professoras Norma Naharro, Sonia
Álvarez, Julie Cavignac e Maria Betânia Albuquerque, por juntarem inteligência e alma
de maneiras tão criativas. Ao professor José Jorge de Carvalho, incansável poeta da
diferença.
À minha querida orientadora Soraya Fleischer, pelo seu apoio, afeto e paciência comigo;
pela sua idoneidade nesta arte de guiar a escrita de uma história e a escrita de uma vida,
assim como pela sua sutil maneira ética de fazer, que inspira as minhas práticas
cotidianas nesta profissão. Ao Thiago Novaes desde Brasília e à Coreen Rogers desde
Nova Iorque, por me ajudar na correção do texto na língua portuguesa e inglesa,
respectivamente. Ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da
Universidade de Brasília, por me receber na sua usina de ideias. Às cidadãs e cidadãos
brasileirxs através da CAPES/PEC-PG, por me darem a oportunidade de materializar as
condições da presente pesquisa.
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